Pecuaristas do PR aderem à campanha de vacinação contra aftosa
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Os pecuaristas do Paraná estão mobilizados para vacinar seus rebanhos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. A segunda etapa da campanha foi lançada oficialmente na última sexta-feira. Principal pólo da pecuária de corte do Paraná, a região de Umuarama deverá vacinar 1,34 milhão de bovinos e bubalinos de todas as idades e ambos os sexos. E até o dia 30, os criadores comparecerão às unidades veterinárias para comprovação. O rebanho paranaense é de 10 milhões de bovinos e bubalinos. Segundo a Defesa Sanitária Animal do núcleo regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, 13.993 propriedades dedicam-se à criação de gado para corte e produção de leite em 32 municípios vizinhos a Umuarama. Na campanha passada, nessa região, o índice de imunização foi de 99,44%. A complementação se deu pela intervenção direta de técnicos e extensionistas governamentais. Foram lavradas 17 multas contra criadores que não fizeram a vacinação compulsória.
Economia
- A doença está erradicada no Paraná há 9 anos e
meio. A prevenção contra aftosa é uma questão econômica,
acima de tudo. Por causa dessa privilegiada condição sanitária,
as exportações de carne subiram, por exemplo, 70% entre o primeiro
semestre de 2003 e o mesmo período de 2004. O Paraná é
reconhecido pela Organização Internacional de Epizootias, com
sede em Paris, como área livre de aftosa, com vacinação.
Esta condição favorável abriu as portas às exportações
paranaenses para exigentes mercados, tal como o europeu.
A doença reduz de 25 a 30% a produção de carne ou leite
e a eventual ocorrência de um só foco provocaria prejuízos
incalculáveis. Recentemente, houve a descoberta de casos isolados no
Estado do Amazonas, distante mais de 3.000 km do Paraná. Foi o suficiente
para a Rússia suspender as importações de carne bovina
de todas as regiões do Brasil.