Paraná Turismo destaca programa de turismo cooperativo
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Incentivo - Com o lançamento na terça-feira (29/04) do Plano Nacional de Turismo, o governo federal espera que o setor alcance um crescimento de 15% ao ano, com a geração de 1,2 milhão de novos empregos até 2006. Para capitalizar os empresários do turismo, o Executivo inicia um programa com quatro linhas de financiamento (Proger Turismo- Investimentos e Recebíveis, Fundos Constitucionais, BNDES e Caixa Econômica Federal), que totalizam R$ 1,8 bilhão para 2003. O dinheiro poderá ser utilizado por diferentes segmentos - desde os donos de restaurante até os grandes grupos de hotéis. Ao anunciar as medidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o turismo será " a bola da vez " , tratado como atividade estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país. Atualmente, o Brasil está em vigésimo nono lugar no ranking mundial do turismo. O governo fixou a meta de aumentar para 9 milhões o número de turistas estrangeiros que visitam o país, o que poderia gerar US$ 8 bilhões em divisas. No ano passado, foram 3,4 milhões de visitantes vindos do exterior.
Produtos - O plano, que foi elaborado com sugestões de toda cadeia
produtiva, prevê a ampliação em 30% da oferta de produtos
turísticos para comercialização. Cada um dos Estados terá
de desenvolver, no mínimo, três produtos de qualidade. Entre as
linhas de financiamento, o Proger Turismo-Recebíveis é a grande
novidade no mercado já que, pela primeira vez, o Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT) disponibilizará linhas de crédito para capitais de giro.
Será cobrado 2% ao mês para micro, pequenas e médias empresas
para desconto de recebíveis (cheque pré-datado, cartões
de crédito). O Proger Turismo-Investimento beneficia empresas com faturamento
anual de até R$ 5 milhões por ano. O governo também criou
uma linha de financiamento de R$ 700 milhões com recursos dos Fundos
Constitucionais (FCO, FNE, FNO) para o turismo, com juros abaixo do que os de
mercado. Nas linhas de crédito do BNDES para o setor (R$ 490 milhões),
os empreendedores terão até 12 anos para quitar o empréstimo.
Com a CEF, serão R$ 400 milhões para micro e pequenas empresas
utilizarem em capital de giro, investimento, reforma e ampliação,
manutenção dos estoques e contratação de pessoal.
(Fonte: Valor Econômico)