Para CUT, cooperativa é a solução
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A adoção do sistema de cooperativas como forma de tirar a Parmalat Brasil S.A Indústria de Alimentos da crise financeira e salvar o emprego dos 6,2 mil trabalhadores vinculados às oito fábricas do grupo italiano foi proposta ontem pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho. Ele se encontrou com o interventor da companhia, Keyler Rocha, na sede da empresa. "Nossa grande preocupação é preservar o emprego e renda", disse Marinho. Além disso, observou que a interrupção desse complexo industrial afeta também a rede de fornecedores e outros segmentos da cadeia produtiva vinculada a essas atividades. Por enquanto, o funcionamento nas empresas do grupo tem sido parcial. Segundo Marinho, nessa reunião o interventor lhe informou que na semana que vem a Justiça deverá definir uma das três sugestões encaminhadas pelo grupo interventor ao juiz da 42ª Vara Cível de São Paulo, Carlos Henrique Abrão.
Entenda o caso - O grupo Parmalat pediu concordata de duas de suas unidades no Brasil no fim de Janeiro. Com a medida a empresa poderá reestruturar suas finanças num prazo de dois anos. Na época o presidente da empresa no país, Ricardo Gonçalves, disse que "embora difícil, tornou-se inevitável". No País, a Parmalat enfrenta dificuldades financeiras desde novembro, um mês antes de a matriz na Itália ter revelado um buraco de bilhões de euros em seu balanço, o que levou a uma intervenção do governo italiano. O pedido de concordata da Parmalat Brasil Indústria de Alimentos foi feito na 29ª Vara Cível da Justiça, em São Paulo. O outro da Parmalat Participações, na Quarta Vara Cível na capital paulista. (Fonte: Gazeta Mer