Osmar Dias quer medidas para salvar o agronegócio da crise
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Para atenuar a forte crise que se abaterá no setor, o senador Osmar Dias (PDT-PR) a pedido da Ocepar e das cooperativas paranaenses estará encaminhando nesta semana uma série de reivindicações ao governo Federal para que, em caráter emergencial, sejam implementadas no âmbito da agricultura. A primeira delas, é a imediata liberação de recursos para amparar a comercialização do trigo da safra 2004 e renegociação das parcelas vencidas do custeio, condicionando os pagamentos futuros à capacidade dos produtores que, atendendo apelo do governo, produziram, nesta safra, 6 milhões e 200 mil toneladas do cereal (desse total, 55% foram oriundos do Paraná, que é o maior produtor nacional).
Estiagem - Com relação ao milho - cultura que sofre atraso no plantio por causa da estiagem no Sul do País - o senador paranaense considera indispensável a liberação de recursos de pré-custeio e custeio da segunda safra. Osmar Dias defenderá junto ao Ministério da Fazenda a liberação de todas as linhas de crédito para a comercialização, de modo especial para os agricultores que cultivam produtos cujos preços estão muito baixos.
Realocação - Dois outros pontos fazem parte do elenco de reivindicações - todas elas alicerçadas em manifestações constantes dos produtores e entidades representativas do setor - que são as seguintes: que à Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) sejam dados recursos para que possa fazer remoção de produtos do governo estocados junto as cooperativas e outros armazenadores. Por fim, Osmar quer a realocação de sobras de recursos de programas de investimentos lançados no Plano Safra 2004/2005 como forma de ampliar as possibilidades de atendimento emergencial.
MP 232 - O senador paranaense esclarece que as dificuldades atuais enfrentadas pelos produtores rurais no Brasil são decorrentes de fatores como a incerteza econômica resultante de variações cambiais e a burocracia para acesso ao crédito agrícola. “A isso tudo” - diz Osmar Dias - “soma-se a investida governamental de querer criar um novo gravame, através da Medida Provisória 232, que é desproporcional, inoportuno e injusto para o setor agropecuário que tanto tem colaborado com o desenvolvimento do País”, critica o parlamentar.