OSMAR DIAS CRITICA NOVO REAJUSTE DO PEDÁGIO

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O custo do pedágio no Paraná é um absurdo tão grande que o próximo governador está obrigado a cancelar os contratos com as empresas concessionárias, em nome do interesse público que está sendo lesado. A opinião foi reiterada ontem, 29, pelo senador Osmar Dias (PDT-PR), em pronunciamento da tribuna, em vista Do anúncio feito pelo governo do Estado, sobre a majoração das tarifas cobradas dos motoristas nas 26 praças de pedágio existentes nas rodovias concedidas à iniciativa privada, a partir de 1º de dezembro. O senador disse que com o aumento previsto, o custo do pedágio de uma viagem de ida e volta entre Curitiba e o litoral, "será o mais caro do mundo?. Insistindo que o próximo governador deve arcar com a responsabilidade de rever os contratos, o senador revelou que somente no setor agropecuário o pedágio representa a elevação de 4% no custo da produção. "Enquanto isso, o governo faz propaganda enganosa usando a figura do borracheiro que ficou sem trabalho depois que as estradas passaram a cobrar pedágio. Diz ele que as estradas paranaenses agora são lisinhas, lisinhas", citou Osmar ao enfatizar: "Na verdade trata-se de um deboche, porque liso mesmo está é o bolso dos caminhoneiros". Osmar usou como exemplo uma carreta que realiza dez fretes/mês entre a região Oeste e o Porto de Paranaguá. O custo do pedágio de cada viagem de ida e volta é de R$ 250, ou seja, R$ 2,5 mil mensais. "Num período de cinco anos - constata - esta carreta vai deixar nas praças de pedágio a quantia de R$ 150 mil, valor equivalente ao próprio veículo". No caso de caminhões de menor porte, o custo do pedágio fica em R$ 1,5 mil, valor que, segundo a entidade que congrega os transportadores autônomos, "é a renda mensal do profissional".

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