OS RISCOS DA CONCENTRAÇÃO

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O presidente da Parmalat do Brasil, Miguel Reyes Borzone, em entrevista ao Jornal de Minas, descartou a possibilidade da multinacional voltar a investir em Minas Gerais, pelo menos a curto e médio prazo. No início do ano a empresa fechou sua unidade de Itamonte, no Sul de Minas, que gerava cerca de 400 empregos e respondia por 90% da atividade econômica do município. Esta foi a primeira unidade da Parmalat no Brasil, inaugurada em 1976. Borzone apontou como "fatores estratégicos" para a decisão, o alto custo da matéria-prima e dos tributos, além da complexidade de logística e distribuição. Ele disse ainda acreditar que em poucos anos o Brasil se tornará auto-suficiente na produção de leite em pó. A Parmalat, segundo ele, prefere apostar em mercados emergentes, como Goiás e parte de Estados do Nordeste, além de tradicionais, como o Rio Grande do Sul. "A bacia leiteira de Minas Gerais, apesar de ser muito importante, não faz parte da prioridade da empresa. Lamentavelmente, não há notícias para investimentos no Estado", disse ele, ponderando que Goiás, por sua vez, é uma nova fronteira agrícola que está se expandindo com muita velocidade.

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