Ocepar e Faep pedem urgência sobre transgênicos
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Diante da indecisão do Congresso em aprovar a Lei de Biossegurança e do Governo Federal, em regulamentar, através de Medida Provisória (MP), o plantio da soja transgênica no Brasil, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e da Faep, Ágide Meneguette, enviaram nesta quarta-feira (29) uma correspondência para o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo urgência sobre a questão. Na correspondência, os líderes do setor lembram ao presidente “que a produção de alimentos depende, entre outros fatores, do plantio na hora certa para aproveitar as melhores condições de desenvolvimento propiciadas pela natureza. Estamos muito apreensivos com a demora na definição das regras que regulamentam o plantio de soja transgênica. No Estado do Paraná, o plantio já teve início e a indefinição que perdura em relação a esse assunto já está prejudicando os produtores, pois sem normas não há crédito de custeio para lavouras de soja transgênica”, afirmam as lideranças.
Prejuízos ao setor – A Ocepar e a Faep pedem “urgente deliberação para que o setor produtivo possa, com tranqüilidade, continuar a ser o grande sustentáculo na geração de empregos, divisas e renda. Concordamos com o pensamento de Vossa Excelência de que esse assunto deve merecer uma solução definitiva do Congresso. No entanto, num momento de prejuízo da agricultura, há uma justificativa coerente para uma deliberação do Presidente da República, pois cada dia de atraso das normas representa perdas irreparáveis aos agricultores e ao país”, destaca.
Estudo sobre
transgênicos – “Para conhecimento de Vossa Excelência
– diz a correspondência - encaminhamos em anexo estudo elaborado
pelo setor produtivo do Paraná, que indica a vantagem econômica
de U$$ 249.650.000,00 se os produtores paranaenses plantarem apenas soja transgênica.
Além disso, há vantagens ambientais e sanitárias graças
à redução do uso de defensivos agrícolas, conforme
mostra o próprio estudo”, termina a mensagem dos presidentes da
Ocepar e da Faep.