Ocepar e Faep pedem investimentos no porto
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Documento entregue nesta semana pela Ocepar e pela Faep ao secretário
Valdyr Pugliesi, dos Transporte, e à secretária Eleonora Fruet,
do Planejamento, solicita uma série de investimentos no Porto de Paranaguá,
onde a prioridade é a dragagem e aprofundamento dos canais de acesso
e das bacias de manobra, a um custo estimado de R$ 55 milhões. Os investimentos
são necessários, segundo o documento, para modernizar o porto
e adequá-lo ao tráfego, dando segurança aos navios que
utilizam os portos de Paranaguá e Antonina. Sem essas melhorias não
poderão ser usufruídos os investimentos realizados no grande número
de terminais nos dois portos.
Dificuldades com recursos - Durante reunião realizada na tarde de ontem, na Secretaria do Planejamento, estando presentes o secretário Pugliese e a secretária Eleonora Fruet, além dos representantes da Ocepar, Faep, Banco do Brasil, Previ e do Ministério dos Transportes, avaliou-se a necessidade de inversão de recursos, onde ficou clara a dificuldades dos governos, tanto estaduais quanto federais, fazerem investimentos em curto prazo. As autoridades convidaram a iniciativa privada e o Banco do Brasil para financiarem a modernização do porto, sem sucesso, no entanto. O representante da Previ considerou que os investimentos feitos no porto não trouxeram o retorno esperado, enquanto que o representante do Banco do Brasil informou que o limite de investimentos junto ao setor público foi alcançado.
Prioridades
- A segunda prioridade, no entendimento da Faep e Ocepar, é a realização
de investimentos de R$ 3 milhões para adequar as instalações
às normas de segurança sanitária e de proteção
contra terrorista, atendendo a acordos internacionais. A substituição
e modernização dos equipamentos de expedição de
graneis, visando agilizar as cargas, evitando assim as filas de caminhões,
é a terceira prioridade sugerida, o que exigirá investimentos
de R$ 30 milhões. Outros investimentos em diversos setores, para tornar
os portos mais modernos e competitivos, vão exigir investimentos próximos
a R$ 200 milhões.