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OCEPAR PROMOVE 2° ENCONTRO DE COOPERATIVAS DE TRABALHO

A Ocepar e o Programa de Apoio Integral às Pequenas Cooperativas da Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento do Sescoop PR vai realizar, no dia 19 deste mês, no auditório da Ocepar, em Curitiba, o 2º Encontro de Dirigentes de Cooperativas de Trabalho, objetivando debater temas de interesse desse ramo de cooperativas. As cooperativas de transporte fazem parte do ramo trabalho e também devem participar do encontro, destinado aos integrantes dos conselhos de administração, fiscal, gerentes e contadores. A abertura, às 8:30 horas, será feita pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e pelo presidente da Fetrabalho Paraná, Paulo Roberto Carvalho.

Programa - 09:00 - Palestra "Cooperativas de Trabalho - Panorama Geral no Brasil", por Rosani Roler - Presidente da Confederação das Cooperativas de Trabalho (Cootrabalho), de Brasília; 10:45 - Palestra "Ministério Público do Trabalho", por Paulo Roberto Carvalho, presidente da Fetrtabalho; 11:15- Formação de grupos de trabalho, com definição do tema a ser abordado; 13:00 - Elaboração de novas propostas de desenvolvimento do Cooperativismo de Trabalho, por Giovani e Miguel, da Fetrabalho; 14:00 horas - Apresentação das propostas de ação do 1º encontro, por Giovani e Miguel , da Fetrabalho; 15:00 horas - Apresentação do projeto de implantação de sistema integrado de gestão, por João Gogola e Izaias Lopes, do Sescoop Paraná; 15:20- Apresentação do sistema integrado de gestão - Sigcoop, por Lino, da N.M.DATA. Informações e inscrição: Edmilson Paglia - Fone: (41) 352-2276.

JANK DIZ QUE BRASIL PERDE U$$ 5 BI COM PROTECIONISMO AMERICANO

O professor Marcos Jank, da USP, atual pesquisador-visitante do BID, defendeu a participação do Brasil tanto nas negociações junto à Alça e nas reuniões entre a União Européia e o Mercosul, apesar dos americanos e europeus continuarem se negando a efetuar mudanças em suas políticas agrícolas. Marcos Jank, que proferiu várias conferências na Ocepar, entende que o Brasil precisa aumentar suas exportações e sua participação firme nas negociações é uma forma de realizar negócios. Ele estimou que o Brasil deixa de ganhar, por causa da política protecionista dos Estados Unidos e da Europa, cerca de US$ 5 bilhões, por exportar produtos que são diretamente afetados por esse protecionismo agrícola.

Alca pode acontecer sem o Brasil - Marcos Jank declarou que a Alca é um exemplo clássico dessas negociações. "Se o Brasil não participar, a Alca poderá acontecer sem a sua presença, eventualmente com outro formato, mas sem o Brasil. Nós temos de negociar! No final dessas negociações, se o resultado não for favorável, o Brasil poderá até dizer que não quer, mas o País tem necessariamente de negociar". Jank reconheceu que a lei agrícola dos Estados Unidos que está sendo preparada para o próximo período de cinco anos deverá ser extremamente protecionista. Ao mesmo tempo, porém, existe a possibilidade, a médio prazo, de uma reforma da política agrícola européia, que não terá como se manter nos padrões atuais. "Há um sinal positivo disso, que já foi dado pela Alemanha, de que essa política tem de ser reformada, não dá para continuar custando o que ela custa e isso pode ser um sinal positivo lá pelo meio da década", prevê o professor. (Fonte: Agestado).

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