MONITORAMENTO: Ramo saúde fecha 2022 com 2,6 mil beneficiários no Paraná
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As 36 cooperativas paranaenses do ramo saúde encerraram o exercício de 2022 somando 2.634.482 beneficiários, o que representa um crescimento de 5,6% no número de pessoas atendidas em relação ao ano anterior. O segmento é composto no Estado por 21 singulares vinculadas ao Sistema Unimed, três odontológicas do Sistema Uniodonto, duas odontológicas independentes, cinco de profissionais de saúde (não médicos) e cinco de médicos/especialidades médicas, de acordo com o cenário consolidado do ramo, elaborado pela Coordenação de Monitoramento do Sescoop/PR com os resultados do ano passado.
Faturamento - O levantamento mostra ainda que o faturamento do cooperativismo de saúde no Paraná diminuiu 1,98% no último ano, alcançando R$ 7,5 bilhões. “Ressalta-se que a redução ocorreu em consequência da determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que orientou as operadoras a não registrarem as operações de intercâmbio com receita. Se não fosse este movimento contábil, o faturamento do ramo teria apresentado crescimento”, observa o coordenador de Monitoramento do Sescoop/PR, João Gogola Neto.
Riqueza adicional - A maior parte das receitas continuou vindo da região Centro-Sul do Estado, que teve a participação de 55,8% do faturamento das cooperativas paranaenses de saúde. Com base do na Demonstração de Valor Adicionado (DVA), a riqueza adicional gerada foi de aproximadamente R$ 459,2 milhões, distribuída da seguinte forma: 60,8% - Pessoal; 7,3% - Governo; 19,9% - Distribuição/capitalização e 10,5% - Remuneração a capitais de terceiros.
Patrimônio líquido e ativos - O patrimônio líquido do ramo chegou a R$ 2,1 bilhões, sendo que o capital social representava 40,3% deste montante. Já o tamanho do cooperativismo de saúde paranaense, mensurado pelo total de ativos, chegou a R$ 4,8 bilhões, o que significa 6,3% de crescimento no ano. O índice de sinistralidade total passou de 86,5% para 98,3%, comprometendo diretamente a composição e margens do segmento. “Considerando que o ramo tem saldo de tesouraria significativo, no valor de R$ 2,3 bilhões, e que as receitas financeiras geradas pelo cenário atual de taxas altas, observa-se que o ramo atenuou o impacto operacional e sua margem operacional negativa de -5,0, foi amenizada pelo resultado financeiro gerando resultado líquido de -0,6%”, afirma Gogola.
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