Ministério divulga balanço do agronegócio brasileiro em 2003

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O agronegócio brasileiro bateu mais um recorde histórico em 2003. As exportações do setor somaram US$ 30,639 bilhões no ano passado, segundo dados consolidados pela Secretaria de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O total supera em US$ 5,8 bilhões (ou 23,3%) as vendas externas de US$ 24,839 bilhões do setor em 2002. Com isso, a participação das exportações do agronegócio no total dos embarques brasileiros aumentou de 41,1% para 41,9% em 2003. As importações cresceram 6,6%, para US$ 4,791 bilhões. O saldo da balança comercial do agronegócio também bateu outro recorde, alcançando um superávit de US$ 25,848 bilhões - 27% acima do saldo de US$ 20,347 bilhões registrado em 2002. O resultado coloca o agronegócio como responsável pela totalidade do superávit de US$ 24,824 bilhões da balança comercial do país, já que os demais setores apresentaram um déficit de US$ 1 bilhão no período. "Em 2004, mantidas as atuais condições internas e externas, devemos ter um superávit entre US$ 27 bilhões e US$ 28 bilhões", estima o ministro Roberto Rodrigues.

Diversificação - Ainda segundo os dados, as vendas externas foram ainda mais diversificadas no ano passado e houve um expressivo aumento da participação de novos mercados, como Ásia, Oriente Médio e Europa Oriental. Em todos os principais blocos econômicos houve crescimento: Mercosul, 40%; Nafta 17%; União Européia, 22,4%; Europa Oriental, 26,8%; Ásia, 33,3%; Oriente Médio, 34,3%; e África, 9,7%. A UE continuou na liderança, absorvendo 36,4% das exportações totais do agronegócio. A Ásia aumentou de 16,7% para 18,1% sua fatia, alcançando o Nafta, cuja participação apresentou uma redução de 19% para 18,1% em 2003. O Oriente Médio aumentou sua participação de 6,2% para 6,8%; a Europa Oriental, de 6,1% para 6,3%; e o Mercosul, de 2,7% para 3,1%. Os países que mais compraram produtos do agronegócio brasileiro foram China (66,2%); Turquia (67%); Romênia (114%); Ucrânia (35,9%); Hong Kong (35,9%); Taiwan (67,3%); Irã (71,7%); Israel (122,9%) e África do Sul (56,8%). (Fonte: Mapa)

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