MÍDIA: Preocupação das cooperativas com armazenagem de grãos é tema de matéria da Gazeta do Povo

Responsável por receber 62% da produção estadual de grãos, as cooperativas paranaenses estão se agilizando para liberar espaço nos armazéns, que continuam cheios com a produção da safra passada. Esse é o tema da reportagem de autoria da jornalista Juliet Manfrin, publicada no site do jornal Gazeta do Povo. Para tratar sobre o tema, ela conversou com o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e com o superintendente da Fecoopar, Nelson Costa. Ela destaca que “A preocupação está no avanço do desenvolvimento da safra 2023/24 com lavouras de soja, principal grão cultivado no estado que é o segundo maior produtor do cereal no país, que começarão a ser colhidas em 90 dias.”

Operação de guerra - A repórter lembra ainda que a produção estimada para o próximo ciclo no Paraná é de 21,9 milhões de toneladas somente desta cultura. “As cooperativas estão fazendo uma verdadeira operação de guerra para estimular produtores a vender, mas estão encontrando resistência do produtor. Precisamos escoar porque daqui 90 dias teremos uma nova safra de soja para ser colhida e não teremos onde guardar”, alerta o superintendente da Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar), Nelson Costa.

Fatores - A jornalista ressalta também que a crise da estocagem é estimulada por dois fatores, na avaliação do presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken. De um lado, faltam recursos para ampliação dos estoques que não acompanharam o avanço produtivo. O Paraná contabiliza safras anuais de aproximadamente 45 milhões de toneladas, mas sua capacidade de estocagem é para 31 milhões de toneladas. Somado a isso, neste ano o fator preponderante para reter comercializações foi a queda vertiginosa na cotação das commodities.

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