Mercado agrícola - 10/09/2002
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Bolsa
de Chicago (10/09) |
||||
Centavos de dólar
p/ bushel |
Soja |
Variação em pontos |
Milho |
Trigo |
Set/02 |
581,00 |
7,4 |
275,20 |
414,00 |
Nov/02 |
577,20 |
6,2 |
- |
- |
Dez/02 |
- |
- |
287,40 |
416,00 |
Mar/03 |
581,00 |
6,2 |
293,00 |
421,40 |
Mai/03 |
579,00 |
5,2 |
294,40 |
400,00 |
Fonte: CBOT (1 bushel
de trigo/soja: 27,216kg; 1 bushel de milho: 25,40kg)
Elaboração: Getec
Câmbio (10/09) |
||||||
|
Compra |
Venda |
Variação diária (%) |
|||
Dólar |
3,1340 |
3,1370 |
1,12 |
|||
Euro |
3,0569 |
3,0611 |
0,73 |
|||
Dólar
X Euro |
0,9754 |
0,9759 |
-0,45 |
|||
Risco País (10/09) |
||||||
País |
Último |
Fechamento
ant. |
Variação
diária (%) |
|||
Brasil |
1.709 |
1.677 |
2,09 |
|||
Fonte: CMA
Elaboração: Getec
Preço pago ao produtor no Paraná (10/09)
|
|||
R$ p/ saca de 60 kg |
Soja |
Milho |
Trigo (tipo1) |
Noroeste |
36,00 |
14,60 |
27,90 |
Oeste |
36,00 |
15,00 |
28,00 |
Centro-Sul |
35,00 |
13,00 |
23,00 |
Fonte: Cooperativas do Paraná
Elaboração: Getec
Dólar
O dólar comercial fechou cotado a
R$ 3,1340 na compra e R$ 3,1370 na venda, alta de 1,12% .
Dois fatores alimentaram o
avanço da moeda norte-americana no mercado cambial brasileiro: a última rodada
de pesquisas eleitorais, divulgada ontem, que acentua o temor do mercado de que
candidato Lula possa vencer a eleição ainda no primeiro turno e a expectativa
pelo primeiro aniversário dos ataques terroristas contra os EUA, amanhã.
Condição das lavouras Norte-Americanas |
||||||||
Cultura |
Muito Ruim |
Ruim |
Mediano |
Bom |
Excelente |
Somatório
Bom+Excelente |
||
até 08/09 |
até 01/09 |
mesmo período do
ano anterior |
||||||
Soja |
10 |
16 |
29 |
36 |
9 |
45 |
46 |
53 |
Milho |
14 |
17 |
28 |
32 |
9 |
41 |
41 |
54 |
Algodão |
5 |
13 |
29 |
39 |
14 |
53 |
54 |
45 |
Fonte : USDA/NASS |
||||||||
Elaboração :GETEC |
O relatório das condições das
lavouras divulgado ontem pelo USDA, apontou que o clima seco e quente dos
últimos dias colaborou para uma piora das lavouras de soja e algodão, cujas
culturas tiveram redução de 1% nas lavouras consideradas boas e excelentes. As
plantações de milho não se alteraram, encontrando-se nos mesmos 41% do
relatório da semana passada. Mas se comparado ao mesmo período do ano passado,
tanto a soja quanto o milho apresentam-se em condições bastante desfavoráveis.
Soja
Após operar a maior parte do pregão em baixa, um forte
movimento no lado da compra no final do pregão puxou os contratos futuros do
grão para o lado positivo, fechando o pregão com uma alta expressiva, em
movimento contrário ao milho e ao trigo, que fecharam em baixa.
O mercado está bastante apreensivo quanto ao relatório a ser divulgado nesta quinta (12/09), embora se espere uma correção em relação aos números de agosto de cerca de 22 milhões de sacas a mais. Em caso de uma correção maior para cima, as cotações podem recuar um pouco, mas se a próxima previsão for ajustada para baixo, provavelmente as cotações voltarão para a faixa dos U$$6,00/bushel. A soja foi o destaque das exportações brasileiras na primeira semana de setembro. A média diária de exportações da commodity atingiu US$ 37,7 milhões, 39,1% a mais do que a média diária registrada em agosto (US$ 27,1 milhões) e 37,6% superior a média diária de setembro do ano passado (27,4 milhões).
Milho
Os contratos futuros do cereal fecharam o pregão de hoje
em baixa, seguindo a baixa no trigo e
também devido a uma correção técnica dos preços.
Fechamento dos contratos futuros de milho na BM&F
(10/09)
Mercadoria |
Vcto |
Preço de |
Preço de |
Variação |
CNI - Milho |
SET2 |
18,60 |
18,70 |
0,10 |
|
NOV2 |
19,10 |
19,50 |
0,40 |
|
JAN3 |
18,55 |
19,25 |
0,70 |
|
MAR3 |
17,40 |
17,71 |
0,31 |
|
MAI3 |
17,50 |
18,00 |
0,50 |
Trigo
Os contratos futuros fecharam o pregão de hoje em baixa, numa correção técnica após as fortes altas dos últimos pregões, quando as cotações atingiram os maiores valores dos últimos 5 anos. Contra-balanceando a notícia de que o Canadá anunciou a sua retirada do mercado exportador, a Rússia corrigiu para cima sua safra. Segundo fontes russas, a safra do cereal poderá chegar a 50 milhões de toneladas contra 41 milhões estimadas pelo USDA em seu relatório de agosto.