Mapa institui Câmara Setorial do Algodão

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, institui oficialmente amanhã, (26/08), na Bienal dos Negócios da Agricultura, em Cuiabá, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Algodão e Derivados. O órgão será composto por representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda, Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Transportes, Ciência e Tecnologia, Banco do Brasil e de confederações e associações de produtores e trabalhadores rurais, fabricantes de máquinas e insumos, além de outros. Os principais problemas a serem discutidos na nova Câmara são: a renegociação das dívidas dos produtores - prejudicados pela seca e pela defasagem cambial - o endividamento e a perda de rentabilidade da cultura e a elevação dos preços dos combustíveis, insumos e mão-de-obra.

Recuperação - Apesar das perdas causadas pelo bicudo e pela abertura da economia brasileira, no início dos anos 90, que provocaram forte retração na produção nacional, em apenas 8 anos o Brasil evoluiu da condição de 4º maior importador mundial para a de 4º maior exportador de algodão. A área plantada, que na safra 96/97 era de 657,8 mil hectares, aumentou para 1.166 mil ha em 2004/05, um crescimento de 177%. Já a produção saltou de 761,7 mil toneladas de algodão em caroço para 2.220 mil t. no mesmo período (evolução de 291%), obtendo-se um ganho de produtividade de 233%. Dos 1.329 kg/ha, evoluiu-se para 3.093 kg/ha. No mesmo período ocorreu a intensificação do plantio no cerrado, que já responde por mais de 82% da área nacional e 91% da produção brasileira de algodão de alta qualidade. Atualmente a produção, além de abastecer a indústria têxtil nacional, gera um excedente exportável de 450 mil toneladas/ ano de plumas. Considerada a cadeia do algodão como um todo as exportações brasileiras ultrapassam US$ 1,4 bi por ano.

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