LÍDER TENTA AMPLIAR RENTABILIDADE

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O Laticínio Nova Esperança do Paraná, dono da marca Leite Líder, resolveu mudar de foco para aumentar sua rentabilidade. A família Stuani entregou a condução da reestruturação à consultoria Galeazzi & Associados. Desde o fim de 2001, a redução de custos foi severa: 25% dos funcionários (150) foram demitidos. O caminho escolhido para crescer é semelhante ao percorrido por outros laticínios brasileiros: não depender tanto da fabricação de longa vida - produto em que a disputa é ferrenha entre companhias grandes ou regionais - e mudar o foco para lácteos de maior valor agregado. Uma das principais iniciativas para a mudança é a reforma e ampliação da fábrica de Nova Esperança, na qual haverá aporte de R$ 1,5 milhão. A unidade produzirá bebidas lácteas, requeijão e queijos. "A idéia não é abandonar o leite longa vida, mas depender cada vez menos dele", afirma José Assumpção Bucci Casari, consultor da Galeazzi e hoje principal executivo da Líder.

Mercado - Os mercados mais importantes para a empresa continuarão a ser São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A captação de leite deverá continuar em torno de 600 mil litros por dia, mas a meta é fazer com que o faturamento médio mensal cresça de R$ 15 milhões para R$ 19 milhões, diz Casari. Durante muito tempo, a Leite Líder esteve nas listas de especulações sobre possíveis aquisições de estrangeiros no mercado nacional. Chegou a contratar a PricewaterhouseCoopers para buscar um sócio em 2000. Os rumores de mercado apontavam como principais interessadas empresas argentinas, agora em crise. "No momento, as negociações estão paradas", afirma Casari. (Fonte: O Valor)

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