JOVEMCOOP II: Jovem, agricultor e satisfeito

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Mauri Backers se tornou cooperado aos 21 anos e hoje atua ao lado dos pais e de mais dois irmãos em uma propriedade de 85 hectares no município de Mercedes, Oeste do Paraná. A lavoura familiar, que está presente na família desde os avós de Backers, produz soja, milho, frango, gado de leite e peixe. ''Sempre tive vontade de ficar no campo. Meus pais queriam que eu saísse e fosse para a cidade, mas eu quis ficar'', contou Backers.

Cooperativa - Após se formar em colégio agrícola, o jovem frequenta constantemente cursos e treinamentos ofertados, sendo que essa foi a sexta vez em que participou do Jovencoop. Segundo ele, a cooperativa é o principal fator que possibilita ao jovem continuar na atividade agrícola, tanto pela questão econômica quanto pela troca de experiências.

 

Administração da propriedade - Suzana Knapp Pienez, associada da Cooperativa Lar há seis anos, revelou que desde os 13 anos já participava dos trabalhos desenvolvidos pela instituição junto aos jovens. Hoje, aos 27 anos, ela divide com a família a administração da propriedade de 56 hectares em São Miguel do Iguaçu, oeste paranaense. Na área, são cultivados soja e milho, além da atividade avícola. Suzana afirmou que está apenas aguardando a aprovação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para dar início à suinocultura.

 

Atuação - Formada em administração de empresas e com pós-graduação em recursos humanos, Suzana nunca deixou de atuar na área rural. ''Eu cheguei a pensar em sair, mas como participava das atividades com outros jovens da cooperativa, vi muitos que não deram certo na cidade'', relatou. Em 2005, a jovem assumiu a coordenação das atividades com jovens da cooperativa e em 2009 integrou o conselho fiscal. Este ano participa do comitê central da Lar e coordena as atividades da cooperativa.

 

Planejamento e administração financeira - Em relação à aplicação de sua formação no trabalho diário, Suzana é enfática. ''O trabalho na lavoura também exige planejamento e administração financeira'', ressaltou. Além disso, apontou a jovem, a remuneração é maior do que se estivesse exercendo a profissão em algum escritório da cidade. Suzana também revelou que possui todas as tecnologias e conforto disponíveis na área urbana. (Folha de Londrina)

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