Internacionalização bancária na América Latina
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A internacionalização dos sistemas bancários da América Latina é um dos fenômenos mais singulares da última década, segundo revelou o estudo "Os bancos na América Latina", publicado esta segunda-feira por La Caixa. Cinco dos dez maiores grupos bancários da região são estrangeiros, quatro deles de propriedade privada, destacou o informe, elaborado para La Caixa pelos especialistas Josep Liso, Montserrat Soler, Montserrat Manero e María Pilar Buil. O estudo, que tem como subtítulo "Reformas recentes e perspectivas", analisa a estrutura e a história recente (entre 1995 e 2001) de quatro dos sistemas bancários mais representativos da região latino-americana (Brasil, México, Argentina e Chile). Por ativos consolidados, o principal é o Banco do Brasil, cujos 80,014 bilhões de euros (praticamente o mesmo valor em dólares) o colocariam na posição 57 de um ranking europeu e quarto em um espanhol. Ao Banco do Brasil, se segue o também brasileiro Bradesco, privado, e em terceiro lugar está o grupo financeiro BBVA Bancomer, do México. Dos dez mais importantes a partir de ativos consolidados, seis são brasileiros, três mexicanos e um chileno. No ranking latino-americano, não aparece entre os dez primeiros nenhum da Argentina, o quarto país estudado pelos especialistas. No Brasil, o peso dos bancos internacionais cresceu de 8,4% em 1995 para 30% hoje.