INTENACIONAL II: China freia \"troca de moedas\"

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Ironicamente, o único país que se autodenomina comunista no grupo dos Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - foi o que bloqueou as iniciativas de contestar a hegemonia da moeda americana durante o encontro desta terça-feira (16/06) em Ecaterimburgo, na Rússia. A China, com US$ 2 trilhões de reservas, boa parte investida no dólar, freou as discussões envolvendo "swap (troca) de moeda" ou outros mecanismos de financiamento entre os Bric.

Consenso - Não houve consenso entre os quatro principais emergentes sobre o tema. A palavra "dólar" nem fez parte do documento final do encontro. No texto, a única referência ao assunto foi indireta e vaga: "Há uma forte necessidade por um sistema monetário internacional estável, previsível e mais diversificado".

Histórica - Num rápido relato da cúpula, que qualificou de "histórica", o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que "mudanças bruscas" no sistema monetário provocariam outra crise. Pouco antes da reunião, Dmitry Medvedev, presidente da Rússia, havia afirmado que as atuais moedas de reserva, incluindo o dólar, fracassaram em seu papel. (Valor Econômico)

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