INSUMOS II: Produtos carecem de normas adequadas

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Com a expansão do mercado de fertilizantes especiais no país, a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) trabalha para que os produtos consigam obter registros adequados. Ainda não existem normativas "claras", e nestas esses produtos são apenas mencionados, segundo GilbertoPozzan, diretor de fertilizantes foliares e micronutrientes da entidade. Para ele, os fertilizantes especiais não podem ser classificado como adubos comuns nem como defensivos. "Quem sabe no futuro poderemos ter o registro de bioativador, bioindutor, algumas categorias dentro de biofertilizantes", diz.

Comuns - O coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Hideraldo Coelho, explica que atualmente os biofertilizantes seguem a legislação dos fertilizantes comuns. Outros produtos, como aminoácidos, não participam das normativas porque ainda não foram apresentados à instituição estudos científicos que comprovem o funcionamento e sua eficácia.

Consenso científico - Coelho diz que é muito difícil chegar a um consenso científico de classificação desses produtos como fertilizantes ou defensivos. Mas confirma que a legislação atual de registro está defasada por ser de 1980. "A gente acredita que esses produtos são bons, mas exigiria mudança na lei". (Valor Econômico)

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