INFRAESTRUTURA III: Ricken faz avaliação positiva sobre reunião que tratou das novas concessões rodoviárias paranaenses, em Brasília
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O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, avaliou positivamente a reunião ocorrida na tarde dessa quarta-feira (03/05), em Brasília, para tratar sobre as novas concessões das rodovias paranaenses. Ricken foi convidado a acompanhar o governador Ratinho Junior no encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o ministro dos Transportes, Renan Filho, no Palácio do Planalto. Também participaram o chefe da Casa Civil do governo federal, Rui Costa; o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex; o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER-PR), Fernando Furiatti Sabóia; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Carlos Valter Martins Pedro; o presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski; e o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, Fernando Moraes, que é o atual coordenador do G7, grupo formado pelas principais entidades representativas do setor produtivo paranaense.
Assinatura - Na oportunidade, foi assinado um documento que delega as rodovias estaduais do Paraná ao governo federal para a realização da nova concessão à iniciativa privada. O documento permite à União incluir cerca de 1,1 mil quilômetros de trechos de rodovias estaduais no pacote a ser leiloado, de um total de 3,3 mil quilômetros que ficarão sob a responsabilidade da iniciativa privada pelos próximos 30 anos.
Importante e necessária - “Foi uma reunião importante e necessária com o governo federal para dar o start no processo de licitação e leilão das concessões das rodovias no Estado. Acredito que foi positiva e bem-sucedida”, afirmou Ricken. “Houve uma aceitação pelo governo federal, em especial por parte do presidente da República e do ministro da Transporte, sobre o novo modelo proposto pelo Paraná, cuja sistemática é um pouco diferente da que o governo federal vinha adotando até aqui. Então, ao invés de ter uma outorga que previa o recolhimento de um valor em leilão para os cofres públicos, foi aceito um modelo em que será adotado um aporte financeiro pelas empresas que ganharem o leilão, para aplicação no respectivo lote. Com essa mudança, não haverá uma centralização dos recursos, que terão um destino específico. Tivemos também uma ampliação no limite de descontos, a partir do qual será necessário ter um aporte que, na prática, servirá para garantir o investimento. Assim, não adianta apenas ter a menor tarifa - isso é possível buscar - mas temos que ter investimentos”, acrescentou o presidente do Sistema Ocepar.
Clique aqui e ouça na íntegra a entrevista concedida pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, ao jornalista Samuel Milléo Filho, coordenador de Comunicação Social da organização
FOTO: Jonathan Campos / AEN