IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO SOBRE GRÃO É PREJUDICIAL
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"A proposta de tributar as exportações de soja em grão com o objetivo de incentivar as vendas externas de óleo e farelo de soja, apresentada ao governo federal por governadores dos Estados do Centro-Oeste, Rondônia, Tocantins e Rio Grande do Sul, é equivocada e pode, em longo prazo, reduzir a competitividade externa de todo o sistema agroindustrial da soja no Brasil". Esta afirmação é de Rubens Nunes, da Fipe em artigo publicado no site da AgroCast da Agência Estado no dia de hoje. Segundo ele, "se hoje a indústria carrega capacidade ociosa excessiva porque o grão é exportado, no futuro essa situação pode resultar da redução da oferta de soja em grão pelo segmento da produção rural". A sugestão que o técnico da Fipe faz, é que "a capacidade ociosa da indústria esmagadora poderia ser reduzida por meio da eliminação das distorções do ICMS interestadual. Ou ainda, pela melhora da infra-estrutura de transporte e armazenagem. A mobilização de um número expressivo de governadores em torno da competitividade do complexo soja é um fato novo e que pode dar esperanças de avanços cooperativos no terreno da tributação do comércio interestadual. Por enquanto, no entanto, eles estão atirando na direção errada", finaliza o artigo.