HOMENAGEADO, LANG FALOU DO PROJETO COOPERVALE

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Ao receber da Câmara Municipal de Palotina, o título de cidadão honorário do município, o presidente da Coopervale, Alfredo Lang, falou do projeto de diversificação da cooperativa. O deputado federal Moacir Micheletto, o diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, o prefeito municipal de Palotina, Luiz Ernesto de Giacometti, o presidente da Câmara Municipal, José Pedro Bento Filho, e inúmeras outras autoridades regionais, compareceram à solenidade de entrega do título ao presidente da Coopervale. Depois de agradecer à esposa e às duas filhas pela "capacidade de compreender a minha pequena disponibilidade de tempo nestes últimos anos", falou da grande família, formada por 6.500 associados, 2.210 funcionários efetivos, por funcionários conveniados, terceirizados e dependentes, num total de aproximadamente 35 mil pessoas. Afirmou que a confiança depositada pelos associados na Coopervale permitiu diversificar as atividades e gerar oportunidades de aumentar a renda tanto de produtores que têm apenas 1 alqueire de terra quanto daqueles que têm mil ou mais alqueires. Dos associados da cooperativa, 45 % tem menos de 4 alqueires e 80% menos de 20 alqueires de terra.

Novas alternativas - É para esses pequenos e médios produtores que o Cooperativismo é o meio mais eficiente para criar alternativas que viabilizem a melhoria de sua qualidade de vida, o que vem sendo feita na Coopervale nos últimos sete anos, quando foi implantado um plano de modernização, ajustando a empresa à realidade de uma economia globalizada através da industrialização, que beneficia todos os municípios da área de ação através do rateio do ICMS. Além do complexo da avicultura, serão implantadas outras unidades industriais destinadas a transformar a produção dos associados, como soja, o milho, em carnes e leite. "Fazemos isso porque estamos integrados a essas comunidades e temos compromisso com a melhoria da qualidade de vida tanto das pessoas que vivem no meio rural quanto na área urbana", frisou, lembrando que após colocada em prática a política de industrialização em 1996, o número de funcionários cresceu de 540 para 2.210, devendo chegar a 5 mil nos próximos três anos.

Complexo avícola - Com o complexo avícola, que em 2001 produziu mais de 60 mil toneladas de carne, afirmou Lang, a cooperativa está conquistando novos mercados além do Brasil, como Itália, Alemanha, França, Espanha, Inglaterra, Suíça, Holanda e Japão. O projeto vem beneficiando, além dos produtores de aves, também os produtores de milho e soja, uma vez que a transformação desses produtos em ração permite à Coopervale remunerar melhor os associados. O presidente Alfredo Lang também afirmou que ?a credibilidade dos associados na Coopervale nos permitiu receber este ano o volume histórico de mais de 10 milhões de sacas de soja e 5 milhões e meio de sacas de milho?. E apenas quatro anos depois do início das atividades do complexo avícola, a C.Vale conseguiu o segundo melhor desempenho do Brasil em avicultura segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas. O projeto de modernização permitiu ampliar o faturamento da cooperativa de R$ 128 milhões de reais em 1994 para mais de 550 milhões de reais em 2001, permitindo ser a terceira maior cooperativa do Brasil.

Crescimento e competitividade - A cooperativa cresceu uma média de 26 por cento ao ano nos últimos sete anos, já descontada a inflação. "Precisamos continuar unidos para crescer, aumentar nossa competitividade e sermos ágeis para responder às exigências do mercado porque num regime de economia globalizada os mais velozes vencem os mais lentos", frisou. Ao final de seu discurso, afirmou que está há 26 anos na Coopervale e que "a cooperativa é uma extensão de minha casa; os associados e colaboradores também são minha família e minha experiência profissional devo à Coopervale".

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