Hauly protesta contra aumento de impostos

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A partir do dia 1º de fevereiro, os produtores rurais pagarão 1,5% sobre a comercialização de seus produtos, a título de antecipação de imposto de renda. Isto, por conta do cumprimento do artigo 6º da MP-232, publicada em 30 de dezembro de 2004, e vigorando a partir de fevereiro. Sobre o valor de cada nota fiscal emitida, será retido 1,5%. Quando o produtor fizer sua declaração de ajuste anual poderá reaver o valor cobrado em excesso. Além de cobrar antecipado dos agricultores, o governo também atacou os prestadores de serviços, em duas frentes: a primeira, elevou de 32% para 40% a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) das empresas prestadoras de serviços que pagam tributos de acordo com um lucro presumido, o que significa, cerca de 500.000 empresas, muitas de uma só pessoa e criadas por profissionais liberais como advogados, engenheiros, contadores, médicos e dentistas. A segunda decisão é a de tributar as empresas brasileiras que têm bens investidos no exterior. A partir de 2006, elas pagarão 34% de imposto de renda e CSLL sobre a variação cambial de seu patrimônio. Ou seja, as empresas que tiverem filiais ou participação em companhias estrangeiras pagarão impostos de acordo com a valorização do patrimônio em real.

Surpresa - "E pasmem, tudo na surdina", disse o deputado tucano Luiz Carlos Hauly (PR) lembrando que o argumento para editar a MP era o de que corrigiria o limite e as faixas de isenção para pagamento de imposto de renda de 6 milhões de trabalhadores formais. A MP será votada pelo Congresso Nacional, após o recesso. "Acredito que Lula vai voltar atrás neste aumento absurdo de impostos e contribuições, pois se não o fizer será derrotado nas votações no Congresso Nacional", alertou Hauly, deputado que tem combatido de forma sistemática, medidas que impliquem em aumento da carga tributária. (Fonte: Assessoria Luiz Carlos Hauly)

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