Governo muda classificação da farinha de trigo
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Dentro de 30 dias o Ministério da Agricultura irá publicar uma portaria regulamentando a comercialização de farinha de trigo no Brasil. As novas regras prevêem que o produto se enquadre dentro de três grupos: tipo um, tipo dois e integral. "A farinha tipo um terá que possuir, no mínimo, 7,5% de proteína. Já a tipo dois terá que ter pelo menos 8%, assim como a integral. Esta última, no entanto, será destinada à produção de pães integrais, por exemplo", explica Ricardo Ferraz, diretor técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Trigo - Abitrigo. (Fonte:Gazeta Mercantil).
Entendimento do consumidor - De acordo com o executivo, antes das novas regras não havia parâmetro para um percentual mínimo de proteína nas farinhas. Era permitido, por exemplo, adicionar amido ao produto. A expectativa é que as novas regras organizem a cadeia de trigo, facilitando o entendimento do consumidor final. "Esta será uma forma de dar mais transparência ao processo. De agora em diante, a regulamentação será revisada a cada cinco anos", afirma Eliane Kay, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima). O consumo brasileiro de farinha de trigo é de 7,5 milhões de toneladas por ano. O setor de panificação é o principal consumidor do produto, com uma fatia de 60%. Já as massas e o consumo doméstico representam 15% cada, ficando os 10% restantes destinados à produção de bolachas e biscoitos.