Governo lança padrão internacional para o leite brasileiro
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Qualidade - O produtor que aderir à nova determinação do Ministério da Agricultura deverá re-frigerar o leite na fazenda e transportar o produto em caminhões isotérmicos para manter a mesma tempe-ratura até chegar à usina. “Essa medida permitirá a redução das perdas do leite cru na usina, que chega a até 30% em alguns casos. Com isso, o produtor aumentará sua remuneração e a indústria terá uma maté-ria-prima de melhor qualidade”.
Financiamento - Essa portaria é o início da valorização que o setor leiteiro tanto espera. Em algumas regiões a grande maioria dos produtores já implantou o sistema de resfriamento na fazenda, o que poderá antecipar a oferta do novo produto na mesa do consumidor. Para os produtores que precisam investir na compra de equipamentos, o governo destina linha de financiamento dentro do Proleite (Pro-grama de Incentivo à Mecanização, ao Resfriamento e ao Transporte Granelizado da Produção de Leite). O limite de crédito é de 60 mil reais por beneficiário, juros fixos de 8,75% ao ano e prazo de cinco anos para pagamento, incluindo até dois anos de carência. Além disso, o governo destina verba para este fim no Pronaf (Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar), com juros ainda mais favorecidos.
Investimentos - Para viabilizar a implementação da portaria, o ministério da Agricultura anun-ciou investimentos da ordem de 6 milhões e 800 mil reais para a Rede Brasileira de Controle de Qualida-de do Leite. Três laboratórios oficiais e cinco universidades farão os testes de qualidade das amostras do produto colhido no País. Os laboratórios do ministério localizados em Porto Alegre e Recife já estão e-quipados para realizar os testes. Para ampliar o controle, serão assinados convênios com universidades estaduais do Paraná, Minas Gerais e Pernambuco, além da Universidade de Passo Fundo (RS) e Esalq (Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz - SP). O terceiro laboratório oficial que integra a Rede é o de Pedro Leopoldo (Minas Gerais).