Governo britânico aprova milho transgênico
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Depois de anos de áspero debate, experimentos e polêmica, o governo britânico autorizou o cultivo com objetivo comercial de um tipo de milho geneticamente modificado destinado ao mercado Ogm. Se trata de uma variedade de milho transgênico da Bayer, o Cardon LL ou T25 e será semeado o mais breve em 2005 e não destinado a nutrir o homem, mas à alimentação animal. A sua vantagem é a maior resistência à atrazina, o potente herbicida que é usado para matar as ervas daninhas ao redor das plantas de milho. Menos atrazina e menos dano ao ambiente, diz, portanto, a ciência, de outra forma uma colheita melhor.
A aprovação dos pesquisadores - Hoje mesmo a Associação Médica Britânica deu sua aprovação à decisão do governo britânico declarando que a análise das pesquisas realizadas indica que há uma probabilidade muito baixa que os ogm possam causar efeitos perigosos sobre a saúde. Uma decisão controversa, porque está alinhada com o suporte de "testes científicos não conclusivos e, apear disso, o parecer hostil da opinião pública, de uma comissão parlamentar e de numerosas associações ambientalistas. Na Itália, o ministro Alemano afirma que "agora é mais urgente que nunca fazer uma lei italiana porque aquele milho pode chegar até nós".
Colza e beterraba
estão fora - A ministra do ambiente inglesa, Margarete Beckett comunicou
que a aprovação do milho resguarda, no entanto, a colza e a beterraba,
os quais foram conduzidos com testes análogos, mas não receberam
nenhuma autorização. "Não há nenhuma base científica
que justifique uma aprovação total dos Ogm, mas nem ao menos uma
proibição total", afirmou a ministra do ambiente. A licença
que autoriza o cultivo do milho Ogm vence em 2006 e os agricultores que desejam
renovar devem consentir em realizar testes posteriores sobre as suas plantações.
Na Itália, a permissão britânica causou uma preocupação
no meio agrícola, pois a lei européia permite que, após
um certo tempo no mercado, os produtos Ogm. (Fonte: jornal Correire della Sera
- Milão)