Governador do MT defende a liberalização dos transgênicos
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Mercado Europeu - O governador enfatizou que defendia a decisão de esperar mais um certo período para liberar o plantio de OGMs em razão da resistência do mercado europeu. "Os europeus tinham uma certa preferência pelo produto convencional, o que significava uma vantagem comercial para o Brasil naquele momento", explica. "Porém agora não existe mais essa vantagem porque o produtor não conseguirá preços superiores ao plantar soja convencional", complementa. Conforme Maggi, o produtor terá benefícios caso adote o plantio de soja alterada geneticamente. "O custo da lavoura tradicional é muito superior à transgênica, e a liberação traria, conseqüentemente, queda nos custos de produção", salienta.
Testes - Atualmente, o Mato Grosso tem variedades de soja transgênica
utilizadas apenas para testes em laboratórios, que, de acordo com Maggi,
o plantio ainda não ocorreu no Estado em decorrência da proibição
do governo. O sojicultor declarou que a única saída para essa
situação é normatizar essa questão e criar uma lei
específica para a rotulagem. "Quem não desejar consumir soja
transgênica que pague um preço compensador ao produtor que cultivou
convencional", dispara. O grupo Maggi pretende plantar para a safra 2003/04
aproximadamente 150 mil hectares de soja. Na temporada passada (2002/03) o grupo
cultivou cerca de 100 mil ha e atingiu a produção de 300 mil toneladas
da oleaginosa. (Fonte: Agrolink)