GIOVANI GIONÉDIS

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COLIGAÇÃO MOVIMENTO SOCIAL CRISTÃO (PSC/PST)

Giovani Gionédis é da Coligação Movimento Social Cristão, nasceu em Curitiba em 11 de abril de 1955. É advogado, formado pela Universidade Federal do Paraná. Foi corretor de imóveis, administrou seu escritório de advocacia e iniciou sua ação política como assessor parlamentar, tornando-se depois Procurador do Município, Secretário de Estado, Chefe da Casa Civil, Presidente de diversos Conselhos Administrativos e mais recentemente ocupou a função de Secretário da Fazenda do atual governo estadual.

Reforma estrutural - Ao falar para dirigentes cooperativistas presentes no auditório da Ocepar, o candidato do Movimento Social Cristão disse que sua primeira atitude como governador será uma ampla reforma estrutural no governo. "De 27 Secretarias de Estado teremos apenas 10. Hoje temos um Estado preguiçoso e inoperante, precisamos mudar esta situação", lembrou. Giovani. Segundo ele esta reforma do Estado poderá economizar cerca de R$ 1,1 bilhão por mês com a folha. "Não proponho demissão em massa e sim acabar com os mais de quatro mil cargos de comissão e trazer de volta o pessoal que está disponível em prefeituras municipais e na assembléia legislativa, tudo por conta do dinheiro público", destacou. Segundo ele, esta economia "significará mais recursos para serem aplicados em áreas prioritárias, como segurança, saúde, agricultura e educação", frisou o candidato.

Governo intinerante - "O meu governo vai ser um governo itinerante. Estará em Foz, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, em cada região do Paraná. O governador tem que estar onde está a população, para ouvir, ver, analisar e resolver os problemas e atender as reivindicações".

Jogos da Natureza - "Estou percorrendo todo o Paraná. Estive durante essa última semana na região Oeste do Estado. O governo Jaime Lerner gastou 25 milhões de dólares nos Jogos Mundiais da Natureza, em 97. Giovani disse que as chamadas" bases náuticas "estão totalmente abandonadas. Era isso o que os prefeitos e a população queriam? Todo esse dinheiro não poderia ter sido melhor empregado, atendendo as reais necessidades dos municípios envolvidos?", questionou Gionédis.

Agroindústrias - Ao ser indagado sobre agroindústria, o ex-secretário da Fazenda disse que "tudo se resume em capacidade de investimento. Com dinheiro, resolve-se rapidamente". Gionédis completou dizendo que o atual governo perdeu toda a capacidade de investimento. "Este governo é inoperante. Está rezando, fazendo novena para conseguir pagar os convênios realizados com os municípios. Precisamos desenvolver regionalmente, o Estado precisa ter capacidade de investimento, infra-estrutura e dinheiro. Para fomentar este setor precisamos de dinheiro barato, incentivos fiscais e menos tributação", lembrou.

Segurança - Ao falar sobre segurança o candidato disse que "lugar de policial é patrulhando as ruas. A polícia vai estar presente em toda cidade". Ele disse que por duas vezes seus filhos já sofreram seqüestros relâmpagos e que a sociedade está amedrontada.

Educação - Giovani Gionédis disse que para o setor de educação pensa de forma diferente dos demais candidatos. "Haverá o contraturno escolar: aulas normais pela manhã e atividades esportivas à tarde. Os cursos técnicos profissionalizantes vão voltar. Pretendo destinar 50% das vagas das universidades e faculdades estaduais para alunos de famílias de baixa renda oriundos da rede pública de ensino. Todos os professores serão estatutários e tratados com dignidade, com um Plano de Cargos e Salários", disse.

Pedágio - Sobre o pedágio, o candidato disse que a tarifa não é cara que ela foi calculada em cima das obras. "Você acham o pedágio caro?" perguntou o candidato ao plenário. Segundo Gionédis o custo do pedágio está na recuperação das estradas pedagiadas nas obras, como viadutos e manutenção. Sobre a hipótese de anulação dos contratos Giovani disse que isto é impossível. "Eles foram objetos de licitação e o tal alegado direito do usuário não se aplica neste caso", lembrou. Segundo ele, acabar com o pedágio não passa de promessa eleitoreira.

Guerra fiscal - Sobre as diferenças tributárias de um estado para outro, Gionédis disse que é contra esta "Guerra Fiscal " e que precisamos desonerar a carga tributária e investir mais nos setores produtivos.

Saúde - Com relação a possibilidade de convênios no setor de saúde do funcionalismo com as cooperativas médicas, Giovani disse que isto é possível. "Sou favorável a toda e qualquer parceria que traga benefícios para o estado e para sociedade, como também concordo com as cooperativas de mão-de-obra, tão criticadas pelo ministério público. Elas podem funcionar como prestadoras de serviço, elas serão mais úteis do que o sistema fraudulento que existe no governo atualmente", disse.

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