Gaúchos embarcam soja transgênica para China
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Cooperativas - A previsão para esta safra no Rio Grande do Sul é de 6 milhões de toneladas, uma redução de 30% em relação ao inicialmente esperado por causa da seca que castiga o estado. Com isso, as 350 mil toneladas vendidas à Chinatex correspondem a 6% produção gaúcha. As cooperativas recebem 42% da soja colhida no estado. O presidente dos terminais Tergrasa e Termasa da Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CCGL) no Porto de Rio Grande, Caio Cezar Vianna, diz que a opção dos chineses por aumentar as importações do soja do Rio Grande do Sul se deve, principalmente, pela facilidade da operação logística, toda controlada pelas próprias cooperativas. A CCGL é controlada por 19 cooperativas gaúchas e comanda um terminal em que não há fila de espera de navios para carregar ao contrário de Paranaguá (PR).
Menor custo - "O Porto de Rio Grande tem hoje um menor custo em relação a Paranaguá e Santos e ainda é o mais próximos dos portos brasileiros da China. Normalmente um navio tem dez dias para chegar num porto e sair carregado. Quando não se consegue cumprir este prazo a multa diária pode chegar a US$ 60 mil por dia. Mas se a operação for feita num prazo menor se ganha um prêmio", afirma Caio Cezar Vianna, dizendo que a Chinatex escolheu Rio Grande pelos custos menores e "pela credibilidade do terminal gaúcho". Segundo Vianna, os chineses manifestaram ainda a intenção de importar trigo e milho do Rio Grande do Sul nas próximas safras. A direção da empresa veio a América do Sul a convite do governo do Uruguai, onde compra lã, e passou pelo estado no fim de semana. Na quinta-feira, a comitiva foi recebida pelo governador Germano Rigotto (PMDB). (Fonte: Gazeta Mercantil)