Furlan quer mudanças nos portos brasileiros
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, manifestou ontem (26) preferência para que o setor portuário seja beneficiado pelo pacote de medidas que o governo prepara para desonerar os investimentos produtivos no Brasil. Empenhado em dar agilidade à elaboração do pacote, Furlan esteve ontem com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para discutir as medidas em estudo pela equipe econômica. ''Tenho grande simpatia pela desoneração dos investimentos para os gargalos portuários'', admitiu Furlan. O ''boom'' de exportações brasileiras, que vêm apresentando recordes sucessivos, esgotou a capacidade portuária do País. A falta de contêineres e de navios atrasa a entrega de mercadorias e arranha a imagem das empresas brasileiras no exterior. Depois da reunião com Palocci, Furlan assegurou que as medidas sairão do papel, mas não entrou em detalhes sobre a dimensão do pacote.
Sustentabilidade
- Na semana passada, o próprio ministro Palocci admitiu que o conjunto
de medidas será menor, já que o governo desistiu de elevar a contribuição
das empresas o INSS para pagar o acordo com os aposentados. Segundo Furlan,
essas medidas são importantes para dar sustentabilidade ao crescimento
da economia brasileira. Furlan informou que haverá uma nova reunião
técnica ainda essa semana com o ministro Palocci. Nessa reunião,
a Receita Federal vai apresentar os cálculos do impacto das medidas propostas
na arrecadação do governo federal. ''A Receita está fazendo
as contas e a partir daí vamos tomar as decisões'', disse. O ministro,
no entanto, evitou adiantar quando será baixada a resolução
que permitirá que os primeiros contratos do Modermaq (programa de financiamento
de máquinas e equipamentos) possam ser feitos pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Agência Estado)