Fundo para investir em energia alternativa

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Foi lançado está semana em Brasília o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Brasil Energia, voltado para o investimento em projetos do setor de energia elétrica. O FIP Brasil Energia está voltado para o investimento em projetos do setor de energia elétrica, em especial, os enquadrados no PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. Segundo os cotistas ? Petros, Funcef, Banesprev, Fapes, Real Grandeza, Infraprev, BNDESPAR, BB Investimentos e Banco Pactual ? o Fundo terá aporte inicial de R$ 740 milhões. O PROINFA, regulamentado em 2004 pelo Governo Federal, assegurou a contratação de 3.300 MW de capacidade instalada de energia elétrica gerada a partir das fontes biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), cada uma com uma cota de 1.100 MW. Para o presidente da Petros, Wagner Araújo, o ?FIP é uma importante iniciativa dos fundos de pensão no sentido de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil?.

Infra-estrutura - O presidente Lula, que participou da solenidade de lançamento do Fundo, destacou que ?trata-se de um motor precioso, que o país pode e deve multiplicar, criando novos fundos similares como alternativa para investimento em projetos de infra-estrutura nos setores ferroviário, rodoviário e portuário, além do saneamento básico?. Para o presidente Lula, o Brasil esta às portas de um novo e importante ciclo de investimentos na infra-estrutura nacional. ?O surgimento de fundos como este, dirigido à área de energia, reflete a percepção do mercado financeiro de que voltou a ser um bom negócio apostar no desenvolvimento de longo prazo no nosso querido Brasil.? A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, comparou a modelagem do PROINFA às regras estabelecidas pelo novo modelo do setor elétrico, aprovado pelo Congresso Nacional este ano e regulamentado pelo Poder Executivo. Segundo Dilma, tanto o PROINFA quanto às regras para os leilões dos novos empreendimentos prevêem contratos de longo prazo para a energia a ser gerada, possibilidade de garantidas associadas às novas receitas e estabilidade regulatória. (Fonte: Minas e Energia)

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