Frimesa avança 15,4 % em 2004

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Nesta quarta-feira, dia 16 de fevereiro, a Frimesa realiza, em Medianeira sua Assembléia Geral Ordinária (AGO) 2005 e a Ocepar será representada na ocasião pelo superintendente, José Roberto Ricken. Na prestação de contas dos resultados alcançados em 2004, participam delegados das cooperativas filiadas à Frimesa: Copagril, Lar, Copacol, C.Vale e Copacol. Responsável pela industrialização e comercialização de leite e suínos a central cresceu 15,4% se comparado a 2003. Os números reais apontaram um faturamento de R$ 470,2 milhões, um aumento de R$ 61 milhões em relação a 2003. “Esse resultado de crescimento não foi apenas positivo para a empresa, mas principalmente para o campo. Para o produtor que confiou a matéria-prima à nossa empresa”, aponta o presidente da Frimesa, Valter Vanzella. Para permitir lucros na cadeia da produção, a Cooperativa preferiu pagar mais pelo litro do leite e quilo do suíno. Mesmo assim, a conta final contabiliza uma sobra de R$ 3,1 milhões.

Planejamento - No inicio de 2004, havia planejado pagar pelo leite R$ 0,43 o litro e para o quilo do suíno R$ 2,00. Apesar do planejamento, a Frimesa pensando única e exclusivamente no produtor, pagou em média R$ 0,50 pelo litro de leite e R$ 2,11 pelo quilo do suíno, um acréscimo de 5,6% e 13,8% respectivamente. “As oscilações de preços ocorrem nos período de entressafra, mesmo assim, não diminuímos os preços para o nosso produtor e tivemos um resultado dentro do esperado”, diz o presidente.

Crescimento - Os 715 mil litros de leite por dia recebidos dos 6,8 mil produtores tornam a Frimesa a maior empresa de laticínios paranaense e sexta no Brasil. Neste negócio, o faturamento foi de R$ 259,6 milhões representando 56% das vendas, um crescimento de 11,8% em relação ao ano anterior. Todo o leite recebido foi transformado em 197,6 mil toneladas de produtos, sendo que leite longa vida e pasteurizado respondem por 74%. No ano passado o investimento teve como alvo o leite. Na modernização e ampliação da fábrica em Marechal Cândido Rondon foram necessários cerca de R$ 15 milhões.

Mercado externo - Outra conquista importante foi o acesso ao mercado externo de queijos. Durante o ano foram exportados 2,3 mil toneladas representando 46% da exportação brasileira de queijos no período. Já na produção e venda de carnes, que representa 44% do total faturado pela empresa, atingindo R$ 209,1 milhões. No ano passado foram 176 milhões, crescimento 18,8%. A empresa é a segunda maior do estado do Paraná em abate. Diariamente são abatidas 1,5 mil cabeças suínos, sendo 341,9 mil cabeças/ano. Elas representam 58,3 mil toneladas de produtos processados em 2004. Do total, 65% foi de produtos industrializados e 16% exportados.

Posse - Durante a AGO também tomam posse os novos membros do Conselho Fiscal sendo: José Antônio Tondo (C.Vale), Eloi Darci Podkowa (Copagril), Mário Welter (Lar), Ilário Paludo (Coopelac), Pedro Avancini (Copacol) e Inácio Sapelli (C.Vale).

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