Frimesa aposta em queijo e vende para Ásia e África
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Até novembro do ano passado, a Frimesa - central de cinco cooperativas sediada em Medianeira, oeste paranaense - exportava apenas carne suína. Mas a maior produção e a perspectiva de obter preços mais "uniformes" por meio das vendas externas levaram a empresa a apostar na exportação de queijos. Hoje, a Frimesa vende queijo mussarela e queijo prato para Japão, Chile, Coréia do Sul e Angola. "Temos duas mil toneladas negociadas com esses clientes até o fim do ano", afirma Mauro Kramer, gerente-comercial da central. Ele afirma que o principal consumidor do queijo da Frimesa no Japão - um dos mercados mais exigentes do mundo - são os dekasseguis brasileiros. A meta da Frimesa é exportar 6 mil toneladas de queijo por ano já a partir de 2005, o que deve gerar uma receita estimada de US$ 13 milhões.
Investimento
- Para isso, a cooperativa está investindo R$ 2,5 milhões numa
linha de produção contínua de queijo, que começa
a operar em julho. Essa linha permitirá a produção de 12
mil toneladas anuais. Metade disso será vendida no mercado interno, explica
Kramer. Ele diz que a aposta na exportação é uma forma
de dar sustentação aos preços e de fomentar a produção
leiteira na área de atuação da central, que tem como coligadas
as cooperativas Copagril, Lar, Coopervale, Copacol e Cooperlac. A Frimesa recebe
700 mil litros de leite por dia e fabrica, além de queijos, leite longa
vida, leite pasteurizado e iogurte. De acordo com Mauro Kramer, o aumento da
produção da Frimesa este ano (laticínios carne suína)
deve elevar o faturamento para R$ 460 milhões ante R$ 408 milhões
em 2003. (Fonte: Valor)