FLEXIBILIZAÇÃO NA PAC DA UE

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O chefe da delegação da União Européia no Brasil, Rolf Timans, disse que pode haver flexibilização da Política Agrícola Comum (PAC) da União Européia (UE) em relação aos subsídios agrícolas em alguns setores, no período entre 2003 a 2006. "Ao contrário do que todos pensam, a Europa não é uma fortaleza intransponível do protecionismo", afirmou. Timans salientou que produtos como açúcar, carne e soja devem continuar a ser protegidos. Falando a uma platéia integrada por acadêmicos europeus, principalmente franceses, e brasileiros, ele disse que, sem resolver a questão do subsídio agrícola, não haverá acordo entre Mercosul e União Européia. As declarações foram dadas no Seminário Europa: "Uma política agrícola comum multifuncional? - Um debate Euro-Brasileiro", promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), por dois institutos de pesquisa franceses e pelo Centro de Estudos e de Pesquisas Internacionais de Ciências Políticas (Ceri), no Palácio Itamaraty, no Rio.Participante do seminário, o assessor da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento do Parlamento Europeu e professor da Universidade Autônoma de Barcelona, Albert Massot Marti, enumerou os fatores que levarão a duas rodadas de revisões da PAC, em 2003 e em 2006. A primeira revisão, segundo Marti, será em 2003, após as eleições de 2002 na França e na Alemanha.O primeiro fator é a negociação orçamentária na União Européia, onde há países, como Inglaterra, Holanda, Dinamarca e Suécia, favoráveis à redução gradual dos subsídios agrícolas até o seu fim. (Fonte: Agência Estado.)

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