Fertilizantes orgânicos terão nova regulamentação
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a unidade Meio Ambiente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) discutem, nesta quinta-feira (24/06), em Jaguariúna (SP), com a Associação Brasileira das Indústrias de Substratos, Fertilizantes Orgânicos e Condicionadores de Solo (Abisolo) a regulamentação da produção e do comércio de fertilizantes orgânicos e biofertilizantes, prevista pelo Decreto nº 4.954/2004. O encontro técnico consolidará as propostas sobre o uso de corretivos orgânicos do solo, onde se incluem os chamados condicionadores de solo, além de fertilizantes orgânicos e organominerais. Os especialistas debaterão o uso do lodo de esgoto na agricultura e a devida classificação de fertilizantes feitos a partir de resíduos sem processamento industrial ou correção, além de seus padrões agronômicos. A idéia é usá-lo como insumo sem colocar em risco o meio ambiente.
Recomendação
técnica - Os técnicos da área discutirão
ainda a exigência para que fertilizantes orgânicos só possam
ser comercializados mediante recomendação técnica firmada
por engenheiro agrônomo ou florestal. O objetivo é garantir a devida
proteção ambiental e evitar a criação de entraves
burocráticos e operacionais desnecessários em toda a cadeia produtiva.
Em debate, estarão ainda as normas de classificação para
fertilizantes dentro de padrões mínimos e máximos de prováveis
contaminantes, assim como a normatização de sua aplicação
e possíveis limitações de uso. As indústrias de
fertilizantes são obrigadas a manter em seus quadros um profissional
habilitado, neste caso o engenheiro agrônomo, que se responsabilize tecnicamente
pelo processo de fabricação e pela qualidade do produto final,
zelando por sua consonância com a legislação e padrão
agronômico mínimos. Grupos técnicos de acompanhamentos destes
temas já realizaram duas reuniões, uma na Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba (SP), sob coordenação do
Grupo de Trabalho Substratos, e outra no Instituto Agronômico de Campinas
(IAC), com o Grupo de Trabalho Condicionadores de Solo, Fertilizantes Orgânicos
e Organominerais. (Fonte: Mapa)