EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA BATEM RECORDE EM 2001
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Mercado Russo - O excepcional resultado de 2001 deve-se principalmente ao comércio com a Rússia, principal importador de suínos brasileiro. O país foi responsável pela compra de 151,856 mil toneladas, gerando receita de US$ 205,9221 milhões, 57% das vendas externas de suínos. Hong Kong foi o segundo importador de carne suína, com 18% dos embarques (47,436 mil toneladas) e US$ 57,117 milhões. As vendas de 38,665 mil toneladas para a Argentina somaram US$ 57,015 milhões, 2% a menos que no ano 2000. Para 2002, a meta é alargar a base de clientes, acessando novos mercados e embarcar 350 mil toneladas, somando US$ 500 milhões. Entre esses novos mercados estariam a União Européia, Estados Unidos, Chile, África do Sul e Japão. "A Argentina vai continuar comprando suínos do Brasil, ela precisa de matéria-prima para a produção de produtos industrializados. A situação por lá só deve se normalizar no segundo semestre deste ano", afirma Felipe Luz.
Missão européia - Ainda neste primeiro trimestre, uma missão da União Européia virá ao Brasil avaliar questões sanitárias para as empresas exportarem para países do bloco. "A certificação de qualidade da União Européia para o suíno brasileiro poderá abrir, em um ano, o mercado japonês, maior mercado importador mundial deste tipo de carne", afirma ele. Conforme estimativas da Abipecs, a produção de suínos para o mercado interno deste ano deverá ser de 2,2 bilhões de toneladas. De acordo com preliminares, em 2001, foram consumidas 2,1 bilhões de toneladas.