Exportação de lácteos atrai Múltis
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Mais competitivas com a desvalorização do real e em meio a uma queda-de-braço com o varejo por reajustes, as multinacionais do setor lácteo estão investindo no mercado externo. Elas montaram departamentos específicos para cuidar do assunto e acreditam que exportar significa receita maior em moeda forte e hedge natural contra a variação do câmbio. As exportações brasileiras de lácteos, que começaram de forma incipiente em 1996, ganharam fôlego em 2000, com grupos nacionais, e levaram Itambé, CCL, Confepar, Embarée Ilpisaa criar a trading Serlac, em 2001. Com a aposta das múltis, os embarques estão batendo recordes. De janeiro a outubro, o Brasil exportou 30,6 mil toneladas (US$ 32,2 milhões), segundo a Secex, mais que as 25 mil toneladas de todo o ano passado. Já as importações somaram 90,8 mil toneladas (US$ 142,3 milhões) no período, em alta de 81,8%.