EXPEDIÇÃO SAFRA: Produtores de milho em clima de expectativa

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Os produtores de milho do Paraná vivem clima de expectativa na Região Noroeste, não só por estarem ampliando a área do cereal, mas também pela promessa de aumento na produtividade das novas sementes. Eles relatam avanço expressivo e atribuem os resultados às cultivares mais adaptadas, que rendem até o dobro das marcas registradas cinco anos atrás em condições de clima e solo que eram consideradas impróprias. Marcas acima de 6 mil quilos por hectare estão sendo atingidas em áreas de solo arenoso, pouco fértil inclusive para as pastagens. A produção de grãos só não estaria avançando mais na região pela forte pressão da cana-de-açúcar. Boa parte dos produtores já arrendou as áreas de pasto que consideravam pouco produtivas às indústrias de etanol e açúcar. A tendência, segundo os técnicos, é que o milho e a soja avançam com a integração entre lavoura e pecuária.

 

Temperatura como o milho gosta - Os termômetros têm marcado temperatura mínima de 15ºC nas regiões mais quentes do Paraná durante a noite. No meio do dia, com o solo ainda úmido, o calor chega a 30ºC. O quadro é descrito como o melhor que poderia ocorrer para a produção de milho. A tendência é que as plantas se desenvolvam rapidamente e cheguem fortes à fase de florescimento. Enquanto o plantio chega à reta final nas regiões mais tardias, como os Campos Gerais, as plantações completam um mês no Sudoeste e podem ser colhidas dentro de 70 dias. Numa época de preços remuneradores, o bom andamento das lavouras reforça a tendência de aumento no cultivo na safra de inverno do cereal, a partir de janeiro. (Gazeta do Povo)

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