Entidades empresariais pedem acesso ao porto de Antonina
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O Conselho Superior das Entidades Empresariais do Paraná, reunido na manhã desta segunda-feira (14) em Curitiba, durante Café da Manhã, considerou prioritária a construção do novo acesso ao Porto de Antonina, em função do crescimento substancial das cargas frigorificadas embarcadas por aquele terminal. O conselho, integrado pela Faep, Fiep, Fetranspar, Ocepar, Fecomércio, ACP e Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná, decidiu encaminhar documento ao secretário executivo do Ministério dos Transportes, Keiji Kanashiro, e ao secrertário dos Transportes do Paraná, Waldyr Pugliesi, solicitando providências para a execução da obra. A reunião contou com a participação do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Cargas frigoríficas - O documento elaborado pelo Conselho das Entidades Empresariais do Paraná, lembra que nos últimos cinco anos o Porto de Antonina vem recebendo grandes investimentos para sua reativação, especializando-se em cargas frigorificadas. O porto, com cais de 380 metros, tem capacidade de armazenagem de 13 mil toneladas. Essa revitalização permitiu que a movimentação de cargas frigorificadas, que era nula em 2001, passasse para 183 mil toneladas no ano passado, prevendo-se 230 mil toneladas neste ano e 420 mil em 2005. O total das cargas movimentadas no ano de 2001 foi de 506 mil toneladas, devendo chegar a 1,7 milhão em 2005. O conselho lembra que, quando o terminal de cargas frigoríficas foi construído, o governo do Estado em implantar novo acesso, com cerca de 10 km de extensão, pela BR-277, a fim de evitar que o tráfego pesado degrade a infra-estrutura das cidades históricas e Antonina e Morretes.
Justificativas - O conselho justifica, ainda, que o Paraná lidera
nacionalmente as exportações de carndes de aves e, brevemnente,
liderará as exportações de suínos. "Não
podemos desperdiçar a opotunidade de reduzir os custos e sagilizar o
transprote desses produtos até o terminal, que beneficiará também
o trânsito de cargas gerais". A Baia de Paranaguá - justifica
o pedido - oferece águas abrigadas para as construções
portuárias, razão pela qual diversos grupos de investidores aguardam
a construção do novo acesso para realizarem obras no Porto de
Antonina. "Por isso vimos solicitar que o acesso da BR-277 ao Porto de
Antonina seja considera obra prioritária", finaliza o documento.