Eletrificação Rural: Presidente da Copel promete solução para equalização de custos
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Durante audiência
realizada na manhã desta terça-feira (13), na sede da Copel em
Curitiba, o presidente da companhia, Paulo Pimentel afirmou ao presidente da
Fecoerpa e diretor da Ocepar, Edvino Schadeck e ao superintendente adjunto,
Nelson Costa de que até o final deste mês de julho a empresa deverá
apresentar uma solução as reivindicações apresentadas
sobre a equalização dos custos das cooperativas de eletrificação
rural do Estado do Paraná. Esta audiência contou com o apoio e
a presença do vice-governador e secretário da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Orlando Pessuti, interlocutor principal destas reivindicações.
O presidente da Copel informou que já está agendada uma reunião
para o próximo dia 2 de agosto para tratar sobre o assunto. Na oportunidade,
Pimentel que exerceu a função de governador do Estado, afirmou
ser um “fanático defensor das cooperativas” e que durante
seu governo incentivou o fortalecimento destas sociedades cooperativas no Paraná.
Dificuldades - Segundo relatou Edvino Schadeck , as cooperativas
de eletrificação rural vêm enfrentando dificuldades para
manter a atividade de fornecimento de energia a seus associados visto as constantes
mudanças no setor. As cooperativas de eletrificação foram
pioneiras nas instalações de rede e fornecimento de energia elétrica
no meio rural e atuam como agentes regionais de desenvolvimento e distribuição
de renda, e são responsáveis por importantes prestações
de serviços nas comunidades que servem. Estão em atividade há
mais de 30 anos, restando sete que congregam 9.000 associados e empregam diretamente
300 pessoas, que com suas famílias representam 1.200 paranaenses dependentes
do papel sócio-econômico das cooperativas.
Infra-estrutura - Segundo o dirigente, as cooperativas atendem diversos setores da pequena agroindústria rural, através do fornecimento de energia elétrica, tais como ordenha mecânica, resfriamento do leite, fornecimento de calor, luz, água, aviários, pocilgas, etc., além dos diversos equipamentos rurais que dependem de energia, levando conforto e aumentando a renda do homem do campo, o que contribui para evitar o êxodo rural e diminuir o inchaço demográfico dos grandes centros urbanos. Estas cooperativas desenvolvem atividades na prestação de serviços de energia aos não sócios também. Possuem oficinas de recuperação de motores e transformadores, possuem lojas de materiais eletromecânicos, supermercados, fábricas de conservas alimentícias e já iniciam atividades de geração de energia (uma usina já em início de operação e duas em fase de projetos básicos). A Equalização tarifária se daria por descontos no valor da tarifa repassada às cooperativas distribuidoras de energia elétrica.