Diretores e profissionais debatem logística em Curitiba
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Aspectos relacionados a logística empresarial estão sendo debatidos em Curitiba por diretores e profissionais das áreas de gestão das cooperativas paranaenses. O assunto é o tema principal de mais um módulo do Fórum dos Diretores Executivos, que acontece nesta quarta-feira (20), no hotel Alta Reggia e que tem como orientador o professor Filinto Jorge Eisenbach Neto, da PUC-PR. O fórum é promovido pela Ocepar e Sescoop PR, com apoio do Ipardes, da PUCPR, da USP, FAE e Adventure Experiences. Segundo o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o evento tem por objetivo promover a reciclagem do conhecimento e enfatizar a importância do papel do líder através da conscientização da produtividade profissional. Iniciado em abril, o Fórum tem mais dois módulos previstos, um em agosto e outro em setembro.
Competência - Para o professor Filinto, logística nada mais é que uma competência estratégica de qualquer empresa seja ela pequena, média ou grande. Segundo ele, muitas cooperativas já realizam um bom trabalho nesta área e outras necessitam direcionar seu foco para este setor, hoje vital para a diminuição de custos. Ele afirma que isto pode ser feito com a melhoria da produtividade, ganho do nível de serviço, melhor foco nas oportunidades de mercado, identificando clientes e produtos chaves. “O mais importante – afirma o professor – é a integração de toda a cadeia, parceiros na rede de fornecedores, produção e distribuição”. Segundo Filinto, o tema logística está sendo encarada por este grupo de profissionais que participam do fórum de uma forma bastante madura, onde cada um pode ressaltar aquilo que já estão realizando e onde ainda podem melhorar. “Pelo que tenho percebido algumas cooperativas estão mais avançadas com produtos de mercado, mas na minha opinião há muito por fazer e a expectativa de que haja uma percepção maior na importância da integração entre as cooperativas para criar valor ao próprio negócio. Não podemos e não devemos ficar na dependência apenas do governo na questão da logística e de infra-estrutura, muita coisa pode ser realizada de forma conjunta entre o sistema produtivo e outras iniciativas, sejam governamentais ou não”, lembra o professor.