Curitiba terá Mercado de Orgânicos
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Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a produção agrícola orgânica aumentou 200%, segundo dados da Emater-PR, passando de 3.852 toneladas em 2002/2003 para 11.605 toneladas em 2003/2004. No Paraná, o crescimento foi de 25%. O crescimento se justifica pelo número de produtores que conseguiram certificação. Em 2003 eram 375 horticultores estavam habilitados a comercializar produtos orgânicos, número que, em 2004, passou a 551. Somadas às demais culturas, 762 produtores da RMC colhem alimentos com o selo "livres de aditivos químicos". Apesar do bom momento vivido pela agroecologia paranaense, e principalmente pela RMC, a nova realidade exige políticas públicas que amparem e ajudem a organizar o setor. "Nesse aspecto, Curitiba, como capital de um dos estados mais importantes dentro do mapa agroindustrial brasileiro não pode fugir a responsabilidade de dar sua contribuição", afirma o secretário municipal do Abastecimento, Antonio Poloni.
Primeiro - Frente a isso, uma das iniciativas da gestão municipal é unir forças com o governo federal e estadual, além de organizações sociais para implantar em Curitiba o primeiro Mercado Permanente de Produtos Orgânicos do país. O termo de cooperação técnica que dá inicio ao projeto foi assinado em julho pelo prefeito Beto Richa (PSDB) e pelo secretário nacional de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini. A prefeitura espera começar a implantação do Mercado Permanente de Orgânicos já no início do ano que vem. O mercado será, além de espaço físico para oferta de produtos no varejo, também um centro de promoção, desenvolvimento e integração do agronegócio. Apesar do apelo varejista na comercialização de hortifrutigranjeiros, o Mercado de Orgânicos vai contemplar a verticalização de toda a cadeia, até mesmo de produtos importados. (Folha de Londrina)