Curitiba lançou movimento contra o pedágio

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Na quarta-feira foi lançado em Curitiba o Fórum Popular Contra o Pedágio, durante solenidade realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, à qual compareceram diversas instituições de classe. A Ocepar foi representada pelo gerente Técnico e Econômico Flávio Turra. Lançado pelo ex-deputado Acir Mezadri, o movimento pretende aglutinar esforços na luta contra o pagamento abusivo de pedágio nas rodovias. Durante o lançamento do movimento, foi lida carta de princípios que afirma: “As entidades democráticas da sociedade civil e política, reunidas na véspera das comemorações do martírio de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, em representação dos mais altos interesses cívicos e da cidadania plena, do patriotismo, vêm a público repudiar contra a doação criminosa das rodovias que constituem parte do patrimônio dos paranaenses e dos brasileiros construído ao longo das décadas; ao mesmo tempo, conclama as organizações não-governamentais, sindicatos, movimentos populares, associações, partidos políticos e personalidades conscientes de seu dever cívico a barrar as intenções lesa-pátria por meio da luta política e popular”.

Considerações – A carta traz 13 considerações, entre as quais que “As rodovias municipais, estaduais e federais brasileiras são partes constitutivas do patrimônio público construídas ao logo das últimas décadas; as rodovias existentes já estão pagas por meio de cobrança compulsória de impostos; as rodovias estaduais e federais são imprescindíveis ao processo de desenvolvimento e à geração de riquezas nacionais”. Também defende dez princípios, entre os quais, “Ser contra quaisquer tipos de cobrança abusiva de pedágio e taxas de serviços nas rodovias públicas municipais, estaduais e federais por significar uma bitributação, vez que pelos impostos e tributos já pagos pelos usuários garantem o direito aos deslocamentos, bem como propiciarem ao longo das últimas décadas, a construção de todas as rodovias públicas do país, cabendo hoje apenas e tão somente a conservação e manutenção pelo Estado”.

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