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Cotonicultores esperam pela valorização da pluma

Após a OMC ter batido o martelo contra os subsídios concedidos pelos Estados Unidos aos seus produtores de algodão, a expectativa do setor brasileiro, principalmente do maior produtor da fibra, Mato Grosso, é que haja valorização de aproximadamente 14% no preço do algodão no mercado internacional. Atualmente a cotação da commodity na Bolsa de Nova Iorque (EUA) é de US$ 0,53 por libra/peso. No mesmo período, em março de 2006, estima-se que o valor seja US$ 0,60 por libra/peso. Sem o auxílio dos programas do governo dos Estados Unidos, o ICAC - sigla em inglês que significa Comitê Internacional Consultivo do Algodão - e a USDA, o mesmo que Ministério da Agricultura dos EUA, já estimam redução de cerca de 10,5% no estoque do mundo. Apesar disso, a Ampa não prevê aumento de produção, que na safra 2004/2005 manteve as 580 mil toneladas cultivadas em 430 mil hectares. O Estado responde por 70% das exportações brasileiras do produto.

Prejuízos - A importância da vitória dos cotonicultores brasileiros sobre os programas de subsídio americanos representa possibilidade de uma negociação no mercado internacional mais igualitária e competitiva. Os advogados brasileiros provaram que o Brasil teve um prejuízo de US$ 480 milhões por ano. E de US$ 3,3 bilhões entre 1999 a 2002 em decorrência de nove programas de subsídio americanos adotados para estimular a cultura: Marketing Loan Program (garantia de renda de 52 centavos de dólar por libra/peso ao produtor mesmo o preço no mercado estando abaixo disso), Counter-Cyclical Paymentes, Direct Payment, Crop Insurance, Step2, Export Credit, Guarantees, Cottonseed e Payments. (Folha do Estado)

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