Cotação da soja teve queda de 20% em novembro
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Óleo - O mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) começou as operações do primeiro dia de dezembro testando ambos os lados, mas conseguiu sustentação no fortalecimento do óleo, que continua operando próximo de suas máximas, e nos bons resultados do relatório de inspeção de exportação divulgado pelo USDA. Com isso, os contratos de maior interesse neste momento fecharam com altas que ficaram entre 4,75 e 8 pontos, com os contratos de "janeiro/04" negociados a US$ 761,00 cents/bushel (US$ 16,78 a saca), e "março/04" a US$ 759,00 cents/bushel (US$ 16,73 a saca), com ganho de 4,75 e 5,00 pontos, respectivamente. Já "maio/04" encerrou o pregão com ganho de 6,75 pontos, cotado a US$ 744,75 cents/bushel (US$ 16,42 a saca).
América do Sul - Quanto a evolução das lavouras na América do Sul, que hoje já faz parte do comentário diário de Chicago, as indicações de chuvas para a grande maioria das áreas de produção do Brasil continuam segurando o ânimo. Sobre o plantio, estima-se que 80% das áreas brasileiras destinadas à soja já estejam semeadas, com as precipitações sendo consideradas extremamente benéficas ao desenvolvimento das lavouras. Uma matéria publicada pelo Wall Street Journal fez os traders especularem hoje sobre uma possível proliferação da contaminação da ferrugem asiática detectada no Brasil para outros países, inclusive Estados Unidos, e na falta de meios para se controlar o fungo. O mercado começa a ficar de orelha em pé quanto a este problema, que parece ainda trará muito "diz que me disse" até o final da temporada.