Correção eleva a produtividade
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Instituído oficialmente pela Lei Federal Nº 7876, de 13 de novembro de 1989, que fixou a data de 15 de abril com Dia Mundial da Conservação de Solo, ela deve ser lembrada por todos aqueles que atuam no meio rural como uma data para reflexão. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), Oscar Raabe, encontrou-se no final de março com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para definir ações do Plano Nacional de Correção do Solo (Planacal), que pretende incentivar a prática da calagem. “Em 2004, o consumo de calcário foi de 23 milhões de toneladas, mas as necessidades do País superam 70 milhões de toneladas/ano”, diz Raabe.
Competitividade - Os números da Abracal coincidem com a passagem do Dia Mundial da Conservação do Solo e indicam que o uso do calcário – insumo aplicado no solo para corrigir sua acidez – está aquém das necessidades do País, caracterizado por solos ácidos. Se o solo está ácido, a absorção de nutrientes importantes para as plantas fica dificultada. O objetivo, diz, é melhorar a competitividade e a qualidade da produção agropecuária, por meio de ações estaduais sob a coordenação do Mapa e a instituição de prêmios de melhor solo e melhor produtividade, entre outros. “A calagem reduz a acidez nos solos e o custo de produção e pode aumentar a produtividade em até 40%”, afirma. Segundo ele, a região quer mais necessita de calcário é o cerrado. Cerca de 45% do adubo utilizado na lavoura perde a potencialidade por falta de calagem”, diz.