Cooperativas de eletrificação querem R$ 60 milhões para investimentos

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Incluir as cooperativas de eletrificação rural no Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) foi a reivindicação apresentada na última segunda-feira (13/09), em Brasília, à ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta (PP/SC), acompanhado pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas e pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Neivor Canton.
Ministra - Os dirigentes expuseram o papel social e econômico das 130 cooperativas de eletrificação de todo o país e pediram R$ 60 milhões de reais para investimentos na produção e distribuição de energia elétrica. “O montante de dinheiro necessário é relativamente pequeno”, assinalou Zonta. Há recursos assegurados no orçamento do Prodecoop, mas as cooperativas de eletrificação não estão enquadradas nesse programa. A ministra Dilma Rousseff assegurou apoio à reivindicação. O presidente da Frencoop encaminhará pedido de informações pela Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados ao Ministério das Minas e Energia que discutirá o assunto com o BNDES.

Prodecoop - No primeiro semestre, Odacir Zonta e o presidente da Ocesc defenderam a ampliação do Prodecoop para as cooperativas de Infra-estrutura –que atuam nas áreas de eletrificação e telefonia rural – e o aumento do volume de recursos de R$ 450 milhões para R$ 650 milhões de reais. Para aperfeiçoar o Prodecoop e potencializar seus efeitos na ampliação da base produtiva, os dirigentes querem a diminuir a taxa de juros, de 10,75% para 8,75% ao ano e aumentar o limite de financiamento de R$ 20 milhões para R$ 50 milhões de reais por cooperativa, além de incluir nos itens financiáveis máquinas e equipamentos importados. Outro tema do encontro foi a questão do registro das cooperativas de eletrificação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A matéria é polêmica e será examinada com maior profundidade porque tanto a OCB quanto a Ocesc temem que as exigências da Aneel dificultem o funcionamento das cooperativas, levem algumas a extinção e, outras, à fusão. (Informe OCB)

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