Cooperativas de Eletrificação: Dirigentes participam de reunião na vice-governadoria e na Copel
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Em companhia do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e do presidente da Fecoerpa, Edvino Schadeck, diversos dirigentes de cooperativas de eletrificação e do superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (2), com o diretor de finanças e de relações com investidores da Copel, Ronald Thadeu Ravedutti e com o assessor técnico da Secretaria da Agricultura, Eduardo Guidi, que na oportunidade representou o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti.
Proposta - A finalidade deste encontro foi examinar a proposta com sugestões que foi entregue, no dia 13 de julho ao presidente da empresa, Paulo Pimentel, durante audiência com a Ocepar e os dirigentes das cooperativas e que não aconteceu. Na reunião de hoje, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, pediu ao diretor da Copel, uma atenção especial ao assunto e que uma solução fosse buscada o mais rápido possível. Ficou agendada para tarde desta segunda-feira mesmo na sede da Copel uma reunião de entendimento para dar continuidade as discussões sobre a proposta das cooperativas.
Dificuldades - Segundo Edvino Schadeck, as cooperativas de eletrificação rural vêm enfrentando dificuldades para manter a atividade de fornecimento de energia a seus associados visto as constantes mudanças no setor. As cooperativas de eletrificação foram pioneiras nas instalações de rede e fornecimento de energia elétrica no meio rural e atuam como agentes regionais de desenvolvimento e distribuição de renda, e são responsáveis por importantes prestações de serviços nas comunidades que servem. Estão em atividade há mais de 30 anos, restando sete que congregam 9.000 associados e empregam diretamente 300 pessoas, que com suas famílias representam 1.200 paranaenses dependentes do papel sócio-econômico das cooperativas.
Infra-estrutura
- Segundo o dirigente, as cooperativas atendem diversos setores da pequena agroindústria
rural, através do fornecimento de energia elétrica, tais como
ordenha mecânica, resfriamento do leite, fornecimento de calor, luz, água,
aviários, pocilgas, etc., além dos diversos equipamentos rurais
que dependem de energia, levando conforto e aumentando a renda do homem do campo,
o que contribui para evitar o êxodo rural e diminuir o inchaço
demográfico dos grandes centros urbanos. Estas cooperativas desenvolvem
atividades na prestação de serviços de energia aos não
sócios também. Possuem oficinas de recuperação de
motores e transformadores, possuem lojas de materiais eletromecânicos,
supermercados, fábricas de conservas alimentícias e já
iniciam atividades de geração de energia (uma usina já
em início de operação e duas em fase de projetos básicos).
A Equalização tarifária se daria por descontos no valor
da tarifa repassada às cooperativas distribuidoras de energia elétrica.