Cooperativa de avestruz é destaque em estande da Ocepar

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A Coontruz – Cooperativa Nipo-Brasileira de Produção de Avestruz, com sede em Londrina, é uma das sensações do estande da Ocepar Norte, montado no Pavilhão Internacional da Exposição de Londrina. Criada há cerca de um ano por um grupo de decasseguis, a cooperativa se esforça na divulgação e promoção de uma atividade ainda pouco convencional no Brasil e no mundo. O investimento inicial de cada cooperado, feito com recursos próprios, foi de R$ 300 mil. Giono Koyashiki, um dos diretores da Coontruz, conta que são apenas 27 cooperados, que possuem aproximadamente 200 aves, das quais 14 são matrizes. Parece pouco, mas para se ter uma idéia, em todo o País são apenas 90 mil aves.

Carne– A carne de avestruz pode perfeitamente ser confundida com a de gado. Segundo Koyashiki, ao se grelhar um pedaço de carne de gado e outro de avestruz, visualmente fica difícil fazer a distinção. A diferença maior está na composição, pois a carne da avestruz tem pouco colesterol e é muito mais nutritiva. Outra característica importante, é a presença de Omega 3, recomendado para pessoas com pré-disposição para doenças do coração. No Instituto do Coração de São Paulo (Incor), é comum os médicos recomendarem carne de avestruz para pacientes cardíacos. Nos Estados Unidos o Mac Donald’s já faz lanches com hambúrguer de avestruz. O grande problema do consumo, é que o custo para o consumidor final ainda é muito caro, chegando a R$ 60,00 o quilo.

Couro – Além da carne, o avestruz produz um couro muito valioso e apreciado pela indústria da moda. Com couro se faz sapatos, jaquetas, cintos, bolsas, carteiras e outras coisas do gênero. Segundo Koyashiki, é o segundo couro mais resistente do mundo, perdendo apenas para o do jacaré. Os ovos da ave também podem ser utilizados na culinária. As cascas são pintadas e viram peças de decoração. No caso da Coontruz, essa pintura está sendo feita pelas mulheres dos cooperados.

Projetos – O próximo passo da Coontruz é conseguir o SIF (Sistema de Inspeção Federal), para iniciar os abates. Hoje, os cooperados vendem a carne para um restaurante de Londrina que possui o SIF e, portanto, se responsabiliza pelo abate. O projeto da cooperativa é disponibilizar toda a cadeia produtiva (incubadora, abate e industrialização).

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