Contrabando de insumos: Empresas do país já pensam em transferir produção

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Está mais barato importar defensivos agrícolas do que produzir no Brasil, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag). Mantida a política do Ministério da Fazenda, que fixa o IR incidente sobre esses produtos a partir de uma margem bruta de lucro (presumida) de 60%, as empresas vão deixar de fabricá-los aqui e transferir a produção para outros países, como Argentina e Colômbia. De três anos para cá, o Sindag vem insistindo, sem resposta, na redução da alíquota de lucro presumido. Ao importar o produto pronto para revenda, por exemplo, o IR é calculado sobre o índice de 20% de margem bruta presumida, o que, por equivalência ou isonomia fiscal, segundo o Sindag, deveria baixar a alíquota de industrialização local para 30% da margem. O vice-presidente do Sindag, José Roberto Da Ros, afirma que a situação se tornou insustentável. “Não dá mais para esperar. A indústria de defensivos já está fazendo as malas”, diz. O setor movimenta mais de R$ 10 bilhões anuais no país. (Agrolink)

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